Seja e exista em [a, b] com , onde Cn é o conjunto de funções n vezes deriváveis e até a n-ésima derivada contínua, então, existe um número com com , onde:
e
Pn é o Polinômio de Taylor de grau n centrado em x0.
Rn é o resto ou erro de truncamento.
Vamos determinar o Polinômio de Taylor de grau 2 para a função:
Temos que:
Como x0 = 0, temos que:
Então sua derivada será:
E para a derivada segunda temos:
Aplicando os valores encontrados no Polinômio de grau 2 de Taylor, obtemos:
Graficamente temos:
[Figura 1 – Clique na imagem para aumentar]
Vejam que P2(x) está centrado em x0 = 0 e aproxima a função f (x) = cos(x) com uma parábola – x2 / 2 e corta o eixo dos y em 1.
Aproveitando este exemplo, vamos obter um valor aproximado para cos(0,01) utilizando P3(x).
Vamos primeiramente determinar a derivada de ordem 3 de F (x). Se:
Então:
Então:
Pela calculadora, temos que cos (0,01)=0,9999500004. A diferença entre o valor real e o valor aproximado pelo Polinômio de Taylor é muito pequeno:
O resto ou erro R3 é:
Logo:
Achou absurdo esse desenvolvimento para o século XVIII ?
Veja mais:
A Série de Maclaurin e o Binômio de Newton
Uma Série Infinita para a Função Arco Seno
Newton e a Série Infinita para PI
Soma de Séries Através da Transformada de Laplace no blog Fatos Matemáticos.
Realmente as séries de Taylor são as ferramentas muito utilizadas na Matemática. Muito bom o post e obrigado pela citação.
ResponderExcluirAbraços!
A demonstração da série de Taylor pode ser encontrada em http://pathfinder.scar.utoronto.ca/~dyer/csca57/book_P/node26.html
ResponderExcluirJuliano.
De onde sugem esses fatoriais consecutivos na Série de Taylor, isso eu gostaria de saber!!
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