O modelo geocêntrico de Ptolomeu (85 - 165 d.C.) que considerava a Terra como o centro do Universo, passou por uma mudança de paradigma.
Ptolomeu compilou uma série de treze livros sobre astronomia, conhecida como o Almagesto, que é a maior fonte de conhecimento sobre a astronomia na Grécia. Apesar da destruição da biblioteca de Alexandria, uma cópia do Almagesto foi encontrada no Irã em 765 d.C. e traduzida para o árabe. O espanhol Gerard de Cremona (1114 – 1187 d.C.) traduziu para o latim uma cópia do Almagesto deixada pelos árabes em Toledo, na Espanha.
A contribuição mais importante de Ptolomeu foi ima representação geométrica do sistema solar, com círculos, epiciclos e equantes, que permitia predizer o movimento dos planetas com considerável precisão, e que foi usado até o Renascimento no século XVI.
Esse modelo foi aceito durante séculos, até que estudos sobre os movimentos dos planetas o levaram a ser substituídos pelo modelo heliocêntrico de Copérnico (1473 - 1543), no qual o Sol ocupa o centro e os planetas giram ao seu redor.
Esse modelo foi aceito durante séculos, até que estudos sobre os movimentos dos planetas o levaram a ser substituídos pelo modelo heliocêntrico de Copérnico (1473 - 1543), no qual o Sol ocupa o centro e os planetas giram ao seu redor.
Mais tarde, este modelo foi reestruturado, expandido e aprimorado por Johannes Kepler. A explicação física causal para o modelo de Kepler foi fornecida por Isaac Newton via lei da gravitação universal, sendo o modelo então estabelecido de grande valia até hoje.
Todos os cálculos necessários ao lançamento de satélites e veículos espaciais fundamentam-se, até hoje, nos conhecimentos acerca do heliocentrismo estabelecidos à época de Galileu, Kepler e Newton.
Este texto faz parte de um artigo mais abrangente sobre os métodos da ciência Física.
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